Eu estive perto do que não sei. Ao voltar, não consegui mais me adaptar.
Era assim que gostaria de ser lembrada. Porque todos querem ser lembrados. Um rascunho traduzia a memória do seu desamor. Um homem um tanto triste cercado por sua pequena plantação de verdades e sabedorias. Frustrado e solitário.
O que não se sabe é sempre uma outra pessoa. Essa estranha perspectiva: o outro revela inclusive o que não se sabe sobre si. Casada com a sua própria impossibilidade, permanecia o desejo de ser lembrada.
Sozinha, sabia demais. Assim faltou espaço pra mais, nada.O que não se sabe é sempre uma outra pessoa. Essa estranha perspectiva: o outro revela inclusive o que não se sabe sobre si. Casada com a sua própria impossibilidade, permanecia o desejo de ser lembrada.
Foto: Tiago Lima
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