15 de set. de 2008

Ela vai saber.

Ela diz ter medo de se apaixonar. Eu tenho medo de não conseguir mais me apaixonar. O medo dela fala uma língua embolada. O meu silencia com um olhar-pro-infinito. O medo dela é um charme; o meu, uma indelicadeza. O medo dela anuncia um pulo em cada sorriso; o meu, vai embora sem dizer adeus. O medo dela não gosta muito que o chamem de medo; o meu, detesta apelidos.

O medo dela me beijou na boca. Meu medo, por puro ciúme, começou a falar de coragem.

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