O porteiro me olhou com aquele ar tristonho, me lembrou o gato de botas do Shrek. E falou assim:
- Muito trabalho né seu Vitu? Nunca mais parou aqui pra gente prosear.
No olhar, algo se anunciava. Na fala, nas entrelinhas do sotaque, percebi que ele tinha flagrado. Ele sabia e estava com um certo ciúme.
Eu estava passando mais tempo conversando em outra portaria. A do lugar onde eu trabalho. Tomando cafés de madrugada com o porteiro-showman da TV1, o Manuel.
Respondi com a esperança de que novas disponibilidades surgirão. Era o possível naquele momento.
Todo homem precisa valorizar seus vínculos com essas figuras: os guardiões dos portais que adentramos no cotidiano. A sabedoria de quem entende das entradas e saídas dessa vida confusa.
- Muito trabalho né seu Vitu? Nunca mais parou aqui pra gente prosear.
No olhar, algo se anunciava. Na fala, nas entrelinhas do sotaque, percebi que ele tinha flagrado. Ele sabia e estava com um certo ciúme.
Eu estava passando mais tempo conversando em outra portaria. A do lugar onde eu trabalho. Tomando cafés de madrugada com o porteiro-showman da TV1, o Manuel.
Respondi com a esperança de que novas disponibilidades surgirão. Era o possível naquele momento.
Todo homem precisa valorizar seus vínculos com essas figuras: os guardiões dos portais que adentramos no cotidiano. A sabedoria de quem entende das entradas e saídas dessa vida confusa.
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