Há muitos anos, todas as noites, antes de dormir completamente, eu sempre penso na minha vida alguns anos depois. Imagino caminhos, invento pessoas novas ou amadureço histórias existentes, traço feitos, realizações, vivencio situações das mais bobas até as mais grandiosas.
As vezes esses momentos imaginativos são tão vivos e prazerosos que acabo optando por estender o momento na cama para poder imaginar mais e mais. Quando isso acontece e passo mais tempo na cama do que em pé, é a minha sirene interna alertando algo. Depressão, talvez. Apesar do grande prazer que dá imaginar possíveis futuros para minha vida. Acho que é minha doença particular. Hoje acordei vencendo isso, com motivação para sair da cama, para ler, para escrever coisas, para re-encontrar pessoas, fazer acontecer. E admitir essa doença particular significa também um movimento de acolher isso e trazer para a consciência o perigo dessa imaginação sem vida além da minha cabeça, além da minha cama.
As vezes esses momentos imaginativos são tão vivos e prazerosos que acabo optando por estender o momento na cama para poder imaginar mais e mais. Quando isso acontece e passo mais tempo na cama do que em pé, é a minha sirene interna alertando algo. Depressão, talvez. Apesar do grande prazer que dá imaginar possíveis futuros para minha vida. Acho que é minha doença particular. Hoje acordei vencendo isso, com motivação para sair da cama, para ler, para escrever coisas, para re-encontrar pessoas, fazer acontecer. E admitir essa doença particular significa também um movimento de acolher isso e trazer para a consciência o perigo dessa imaginação sem vida além da minha cabeça, além da minha cama.
A imaginação tornou-se meu vírus incurável. Uma espécie de diabetes, algo que demanda eterno controle. Doce desespero de existir.
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