24 de jan. de 2010

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A idade não sabe se traduz o tempo no corpo ou o mundo na alma. Nessa indecisão, celebramos aniversários. Aquele vigor, delicado e agressivo, da infância na ponta do kichute, ainda me rende frutos. Não há qualquer duvida que foi numa bicuda daquelas que cheguei até aqui. A intenção foi chutar pro gol, ou chutar pra frente sem piedade, mas acabou resultando num ótimo lançamento. Recebo a bola quase sem direito a dúvidas. Aprendo, a cada ano, um novo jeito de jogar junto com a idade. O corpo é a decisão da alma.

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