15 de jul. de 2005

O futebol e a emoção rouca

Em todas as comemorações, hoje, eu sempre me recordo da primeira. Com 8 anos de idade e uma paixão pelo futebol inventada, já que não foi herdada por nenhum familiar como acontece de costume, lembro do mestre Telê Santana na beira do estádio, arquitetando aquele time que contava com Raí, Cafu, Leonardo, Palhinha, Zetti, entre outros. Eu me transformo em outra pessoa, foi o que me disseram. E é verdade. A cada gol, um grito. E a comemoração na Avenida Paulista, incluindo as cenas tristes dessa irracionalidade do futebol, o confronto com a polícia militar - instituição irracional por excelência. Foi um jogo absurdamente lindo. O primeiro grande título do São Paulo desde que eu me mudei. Somos tri-campeões da Libertadores da América. Ah, se toda essa manada desembestada tivesse consciência do significado lindo que dá nome a esse troféu.

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