23 de mar. de 2005

Sempre que vou a matemática, não volto.

Ela olha o cartão verde, a foto, a marca fatídica do dedo. Ele invade-se. Não poder ficar só em seu próprio nome é como traumatizar a solidão. Ela percebe. Eles tem muitos anos de diferença. É possível saber com exatidão quantos anos separam, mais de uma década, faz a conta. Mas quantos anos temos de semelhança? Quantos anos nos aproximam?
Ela observa, encantada. Não há nenhum número em seus olhos.

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