10 de jul. de 2007

Eu fui a Andara e nunca voltei

"Há muito o que se conhecer na literatura contemporânea. Nem preciso desenterrar os clássicos. Existem clássicos vivos e inacabados. O paraense Vicente Franz Cecim é um deles. Caso não tenha ouvido falar sequer uma vez deste autor, desde já o invejo. Sinto ciúme porque bem que gostaria de lê-lo como se nunca houvesse o lido, guardar o mistério fundador, o impacto da primeira viagem. Cecim foge dos esquadros, escolas literárias e questões de vestibular, gerando seus antecessores no futuro. Ele se retira do livro para o leitor ficar à vontade. Instaurou a literatura fantasma, aquela que não morre porque sempre está se reinventando. Seu livro é invisível e os personagens assistem ao relato."

Fabrício Carpinejar

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