Crítica do filme "Sobreviventes" por Zanin no Estadão.
"O que interessa mesmo é quando as pessoas contam suas histórias, e a câmera se fixa ora em seus rostos, ora em suas mãos. Às vezes há um descompasso entre imagem e som. Ouve-se a fala, mas a boca não se mexe. São imagens profundas, belas, nunca bonitinhas. Procuram-se nos rostos os traços daquela beleza que Baudelaire chamava de convulsiva. Rostos de gente que viu a morte de perto."
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