27 de abr. de 2009

Viventes

Eliane Brum, terminei teu artigo sem saber se queria casar contigo ou ir pra casa e finalmente chorar leve.

"Por que sobrevivemos à grande queda ou às sequências de pequenos, mas dolorosos tombos? Porque não sobrevivemos. Percebo que não há como sobreviver, só o que podemos fazer é viver. Reinventar a vida incluindo nela o sangue, o barro e o limo do fundo do poço. Criar um sentido para o que aparentemente não tem nenhum. Não existem sobreviventes. O que existe são viventes."

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